No ano de 1982 chegam as lojas robôs que são copias idênticas do seres de carne e osso, em tese até na consciência. O protagonista da historia Charlie é um rapaz formado em antropologia, que não trabalha oficialmente e nem tem muito sucesso na vida. Quando ganha uma herança resolve comprar um dos primeiros robôs que estão a venda na versão masculina que se chama Adão.
Nessa trama observamos a convivência complexa e inusitada de Charlie, sua vizinha Miranda e Adão.
A partir dai surgem várias questões sobre a convivência humana com um robô “quase”humano.
Como o próprio Ian McWan cita: “Estamos tentando ser Deus, mas não somos. Essa é nossa forma de colocar nossa própria consciência em um robô e, assim podermos viver eternamente.”
Uma curiosidade o autor coloca no ano 1982 um passado alternativo, onde os Beatles ainda lançam álbuns, o Reino Unido perde as guerras das Malvinas entre outos fatos que não fazem parte da historia como conhecemos.
Por que ler?
Achei interessante ver um novo desenvolvimento da inteligência artificial e entrar um pouco num mundo de ficção cientifica que não está tão longe assim da realidade.
Minha opinião:
Um romance impossível de largar. Ian McEwan é um escritor brilhante, que consegue desenvolver uma narrativa muito bem contada e realista.
A questão que me pegou no livro é até onde a máquina consegue ter o filtro do ser humano? As máquinas não conseguem aguentar os desvios dos humanos a percepção da que realmente nos chamou de justiça.
Idioma:
Português